sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nossa ótica sobre Educação Ambiental.


A Educação Ambiental surgiu para compreender as relações entre sociedade e natureza e intervir nos problemas e conflitos ambientais. Onde o projeto pedagógico é contribuir para uma mudança de valores e atitudes, formando um sujeito ecológico capaz de identificar esses problemas socioambientais e agir sobre eles, para mudar essa realidade que torna as pessoas mais presas ao consumismo e sem nenhuma vontade de se tornarem mais cidadãs e conscientes da importância da natureza em suas vidas.
A Educação Ambiental tem sido mediadora entre a esfera educacional e o campo ambiental, dialogando com os problemas gerados pela crise ecológica e buscando não somente a conscientização dos problemas, mas sim, as práticas de solução. E ela vem sendo valorizada como ação educadora.
 

(Artigo, Educação Ambiental; autoras: Anne Katiúscia e Jéssica Rebouças - 
E-mails:annekatiuscia@hotmail.com/jessika_reboucas@hotmail.com)

2 comentários:

  1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
    CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE
    Pedro Jacobi
    Professor Associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação
    em Ciência Ambiental da USP
    prjacobi@terra.com.br
    RESUMO
    A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do
    meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como
    uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o
    envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma
    educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela
    deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve
    buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo
    como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua
    degradação é o ser humano.
    CIDADANIA – ECOLOGIA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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  2. Educação ambiental como política pública
    Marcos Sorrentino
    Ministério do Meio Ambiente
    Rachel Trajber
    Patrícia Mendonça
    Ministério da Educação e Cultura
    Luiz Antonio Ferraro Junior
    Universidade Estadual de Feira de Santana

    Resumo
    A educação ambiental surge como uma das possíveis estratégias
    para o enfrentamento da crise civilizatória de dupla ordem, cultural e
    social. Sua perspectiva crítica e emancipatória visa à deflagração de
    processos nos quais a busca individual e coletiva por mudanças culturais e sociais estão dialeticamente indissociadas. A articulação de
    princípios de Estado e comunidade, sob a égide da comunidade,
    coloca o Estado como parceiro desta no processo de transformação
    do status quo situado, segundo Boaventura de Souza Santos, como
    um “novíssimo movimento social”. A tal Estado cumpre o papel de
    fortalecer a sociedade civil como sede da superestrutura. No campo
    ambiental, o Estado tem crescido em termos de marcos regulatórios
    sem uma capacidade operacional que condiga com a demanda em
    vista da redução do Estado (década de 1990) e da ausência de reformas que não sejam a do Estado mínimo. À educação ambiental cumpre, portanto, contribuir com o processo dialético Estado-sociedade
    civil que possibilite uma definição das políticas públicas a partir do
    diálogo. Nesse sentido, a construção da educação ambiental como
    política pública, implementada pelo Ministério da Educação e Cultura
    (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), implica processos
    de intervenção direta, regulamentação e contratualismo que fortalecem a articulação de diferentes atores sociais (nos âmbitos formal e
    não formal da educação) e sua capacidade de desempenhar gestão
    territorial sustentável e educadora, formação de educadores
    ambientais, educomunicação socioambiental e outras estratégias que
    promovam a educação ambiental crítica e emancipatória. As políticas
    públicas em educação ambiental implicarão uma crescente capacidade do Estado de responder, ainda que com mínima intervenção
    direta, às demandas que surgem do conjunto articulado de institui-
    ções atuantes na educação ambiental crítica e emancipatória.

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v31n2.pdf
    Acessado em 27/05/12, 10:34

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