A
Educação Ambiental surgiu para compreender as relações entre sociedade e
natureza e intervir nos problemas e conflitos ambientais. Onde o projeto
pedagógico é contribuir para uma mudança de valores e atitudes, formando um
sujeito ecológico capaz de identificar esses problemas socioambientais e agir
sobre eles, para mudar essa realidade que torna as pessoas mais presas ao
consumismo e sem nenhuma vontade de se tornarem mais cidadãs e conscientes da
importância da natureza em suas vidas.
A
Educação Ambiental tem sido mediadora entre a esfera educacional e o campo
ambiental, dialogando com os problemas gerados pela crise ecológica e buscando
não somente a conscientização dos problemas, mas sim, as práticas de solução. E
ela vem sendo valorizada como ação educadora.
(Artigo, Educação Ambiental; autoras: Anne Katiúscia e Jéssica Rebouças -
E-mails:annekatiuscia@hotmail.com/jessika_reboucas@hotmail.com)
EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
ResponderExcluirCIDADANIA E SUSTENTABILIDADE
Pedro Jacobi
Professor Associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação
em Ciência Ambiental da USP
prjacobi@terra.com.br
RESUMO
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do
meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como
uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o
envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma
educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela
deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve
buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo
como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua
degradação é o ser humano.
CIDADANIA – ECOLOGIA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Educação ambiental como política pública
ResponderExcluirMarcos Sorrentino
Ministério do Meio Ambiente
Rachel Trajber
Patrícia Mendonça
Ministério da Educação e Cultura
Luiz Antonio Ferraro Junior
Universidade Estadual de Feira de Santana
Resumo
A educação ambiental surge como uma das possíveis estratégias
para o enfrentamento da crise civilizatória de dupla ordem, cultural e
social. Sua perspectiva crítica e emancipatória visa à deflagração de
processos nos quais a busca individual e coletiva por mudanças culturais e sociais estão dialeticamente indissociadas. A articulação de
princípios de Estado e comunidade, sob a égide da comunidade,
coloca o Estado como parceiro desta no processo de transformação
do status quo situado, segundo Boaventura de Souza Santos, como
um “novíssimo movimento social”. A tal Estado cumpre o papel de
fortalecer a sociedade civil como sede da superestrutura. No campo
ambiental, o Estado tem crescido em termos de marcos regulatórios
sem uma capacidade operacional que condiga com a demanda em
vista da redução do Estado (década de 1990) e da ausência de reformas que não sejam a do Estado mínimo. À educação ambiental cumpre, portanto, contribuir com o processo dialético Estado-sociedade
civil que possibilite uma definição das políticas públicas a partir do
diálogo. Nesse sentido, a construção da educação ambiental como
política pública, implementada pelo Ministério da Educação e Cultura
(MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), implica processos
de intervenção direta, regulamentação e contratualismo que fortalecem a articulação de diferentes atores sociais (nos âmbitos formal e
não formal da educação) e sua capacidade de desempenhar gestão
territorial sustentável e educadora, formação de educadores
ambientais, educomunicação socioambiental e outras estratégias que
promovam a educação ambiental crítica e emancipatória. As políticas
públicas em educação ambiental implicarão uma crescente capacidade do Estado de responder, ainda que com mínima intervenção
direta, às demandas que surgem do conjunto articulado de institui-
ções atuantes na educação ambiental crítica e emancipatória.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v31n2.pdf
Acessado em 27/05/12, 10:34