A Agenda 21 é um programa de ações para o qual contribuíram
governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais
ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária,
um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental,
justiça social e eficiência econômica.
Na verdade, a Agenda 21 aprovada pelos países tem a função de
servir como base para que cada um desses países elabore e implemente sua
própria Agenda 21 Nacional, compromisso, aliás, assumido por todos os
signatários durante a ECO-92.
A Agenda 21 Nacional deve adequar-se à realidade de cada país e de
acordo com as diferenças sócio-econômico-ambientais, sempre em conformidade com
os príncipios e acordos da Agenda 21 Global.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das
agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo,
o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua
realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os
seguintes princípios gerais:
·
participação e cidadania;
·
respeito às comunidades e diferenças culturais;
·
integração;
·
melhoria do padrão de vida das comunidades;
·
diminuição das desigualdades sociais;
·
mudança de mentalidades.
A Agenda 21 nos dá a oportunidade de refletir e tentar encontrar
maneiras viaveis de melhorar o acesso ao desenvolvimento mas sem esquecer das
obrigações que devemos ter com o meio ambiente. Para isso devemos comprender as
dimensões sociais e econômicas no sentido de inclusão e socialização dos
direitos e deveres que temos com o Meio ambiente e o meio social, buscando
a conservação e gestão dos recursos naturais para seu desenvolvimento
sustentavel e fortalecendo o papel de cada cidadão na busca de uma aplicação
justa do uso das recursos naturais.
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